28.03 – Chá Acadêmico da ASL terá palestra com o imortal da ABL Arno Wehling

 

O primeiro Chá Acadêmico do ano da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras terá nesta quinta-feira em Campo Grande o imortal Arno Wehling, da Academia Brasileira de Letras, abrindo o projeto “ABL na ASL: Palestras Imortais”, realizado pela ASL em parceria com a Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul para difundir, estimular e valorizar a leitura e a educação no Estado. O evento será às 19h30min, presencial e com entrada franca no auditório da ASL, na rua 14 de Julho, 6245, em Campo Grande.

 

O tema da palestra será “Um ‘idealismo constitucional’? no bicentenário da Constituição de 1824”. Segundo Arno Wehling, “a Constituição de 1824 teve vigência por 65 anos e sua congênere quase idêntica em Portugal, também outorgada por Pedro I (Pedro IV), estendeu-se ainda mais. No entanto, foi acusada de representar um ‘idealismo constitucional’ desligado da realidade social do país.”

 

Ao longo do ano, cinco imortais acadêmicos da Academia Brasileira de Letras – ABL estarão palestrando em Mato Grosso do Sul durante programações dos Chás e Rodas Acadêmicas da ASL. Em relação à proposta da primeira palestra do ano, o presidente da Academia, Henrique Alberto de Medeiros, afirmou que em relação à abordagem sobre a Constituição “serão consideradas as semelhanças com as revoluções liberais-constitucionais da época, as especificidades brasileiras e as limitações para sua implementação”.

 

UFMS E CONFRARIA SOCIARTISTA

 

O Chá Acadêmico de março terá ainda a continuidade dos projetos com a UFMS e a Confraria Sociartista, que foram renovadas este ano entre as instituições. O projeto “Arte na Academia” realiza exposições de artes visuais nas Rodas e Chás Acadêmicos, bem como o projeto “Música Erudita e suas Fronteiras”, realizado em parceria pela ASL e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul dentro do projeto “Movimento Concerto”.

 

ARNO WEHLING

 

Oitavo ocupante da cadeira nº 37, eleito na sucessão de Ferreira Gullar, Arno Wehling é graduado em História pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil e em Direito pela Universidade Santa Úrsula, tendo doutorado em História e Livre Docência em História Ibérica, ambos pela Universidade de São Paulo (USP), e pós-doutorado pela Universidade do Porto. Sua atuação profissional foi centrada no segmento universitário, principalmente na UFRJ e na Unirio.

 

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1968), graduação em Direito pela Universidade Santa Úrsula (1991), doutorado em História pela Universidade de São Paulo (1972), livre docência em História Ibérica (USP, 1980) e pós-doutorado em História nas Universidades do Porto e Portucalense. Foi professor visitante das Universidades de Lisboa e Portucalense e atualmente é professor do Programa de Pós Graduação em Direito da Universidade Veiga de Almeida, Presidente de Honra do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ex-conselheiro do IPHAN/ Ministério da Cultura (1999-2022).Além da Academia Brasileira de Letras, faz parte da Academia das Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de Educação e de institutos históricos brasileiros e academias ibero-americanas de História.

 

Desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de História do Direito/História das Instituições e Teoria da História/Historiografia, com livros e artigos focando principalmente História do Brasil colonial e as primeiras décadas da independência sob os ângulos do estado, da justiça, da administracao e da memória/construção da identidade.

 

Entre livros de sua autoria, estão “Os níveis da objetividade histórica (1974)”, “Administração portuguesa no Brasil, 1777-1808 (1986)”, “A invenção da história: estudos sobre o historicismo (1994)”, “Formação do Brasil Colonial com Maria José Wehling (1994)”, “Pensamento político e elaboração constitucional (1994)”, “Estado, história, memória – Varnhagen e a construção da identidade nacional (1999)”, “Documentos Históricos brasileiros (2000)”, “Direito e justiça no Brasil colonial – o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro com Maria José Wehling (2004)”, “Investigação Científica no Brasil (2005)”, “De formigas, aranhas e abelhas – Reflexões sobre o IHGB (2010)” e “Francisco Adolfo de Varnhagen (2016)”.

 

FERNANDO ANGHINONI E WALTER LAMBERT

 

A exposição da Confraria Sociartista irá abordar a produção de dois de seus integrantes, os artistas Fernando Anghinoni e Walter Lambert, e o tema será Eco dos Tempos, em Xilogravura e Assemblage, dos entalhes na madeira aos circuitos digitais. Fernando Anghinoni possui mestrado nas áreas das artes e design, e seu trabalho explora várias vertentes artísticas, sempre contemplando um panorama contemporâneo das artes visuais de forma global e regional. Produziu e executou projetos culturais e trabalha também como produtor cultural. Já Walter Lambert é artista visual e designer, e sua obra contemporânea parte da premissa de que tudo pode ser transformado e reaproveitado. Ele se apropria dos componentes de computadores e seus periféricos, que se transformaram em sucata eletrônica, para criar não apenas uma nova expressão estética, mas um espaço para reflexão, um diálogo que coloca em evidência a obsolescência programada e a necessidade do descarte sustentável.

 

CAIO BRESSAN E KEMER DE ALMEIDA

 

O reconhecido projeto Movimento Concerto, da UFMS, com sua vertente “Música Erudita e suas Fronteiras” – realizado em parceria pelas ASL e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – terá apresentação abordando Erik Satie, J. S. Bach e
Pixinguinha. A participação será do violonista e educador musical Caio Bressan e do flautista e educador musical Kemer de Almeida.

 

Caio é formado em música pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, mestre em música pela Universidade Estadual de Maringá e doutorando em Estudos de Linguagens pela UFMS, concentrando suas pesquisas nas práticas interpretativas e performance musical. Além de solista, atua com a Camerata Madeiras Dedilhadas. Kemer de Almeida é graduado em música pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, tendo se consolidado como músico concertista desde os 12 anos, onde tocava em fanfarras e desfiles cívicos de Campo Grande e cidades de Mato Grosso do Sul. Além de participar do grupo Camerata Madeiras Dedilhadas, é professor da rede municipal de ensino de Campo Grande/MS.

 

Chá Acadêmico

 

ABL na ASL, Palestras Imortais

 

Arno Wehling

 

“Um ‘idealismo constitucional’?no bicentenário da Constituição de 1824”

 

Dia 28 de março de 2024, às 19h30min

 

(Com os projetos “Música Erudita e suas Fronteiras”, com a
UFMS; e “Arte da Academia”, com a Confraria Sociartista)

 

Auditório da ASL, Rua 14 de Julho, nº 4653
(Altos do São Francisco)

 

Entrada franca, evento presencial

28.03 -Som do Sesc tem black music e samba de Marta Cel

 

O Som do Sesc desta quinta-feira, 28, recebe a cantora Marta Cel., a partir das 19 horas. A ação é parceria do  Sesc Cultura, integrante do Sistema Comércio, com o Shopping Norte Sul Plaza.

 

A apresentação, aberta ao público, é na praça de alimentação. Marta leva em seu repertório um misto de black music, soul music em fusão com ritmos brasileiros como o samba.

14.03 – Som do Sesc tem show de voz e violão com Jerry Espíndola

 

Nesta quinta-feira, 14 de março, a partir das 19 horas, o cantor Jerry Espíndola se apresenta no Som do Sesc, uma parceria entre o Sesc Cultura, integrante do Sistema Comércio e o Shopping Norte Sul Plaza.

 

O show é na praça de alimentação, aberto ao público. Com voz e violão, Jerry canta músicas autorais presentes em seus 10 álbuns lançados (e disponíveis em todas as plataformas), incluindo seus hits, “Meu Vício” e a “polca-rock” Colisão.

 

Também haverá releituras de compositores locais, desde compositores da geração Prata da Casa, como Geraldo Espíndola e Almir Sater, chegando à geração mais nova, com canções de Marina Peralta, André Stabille e Xáras Gabriel.

15, 16, 17. 03 – FIPEC 2024 acontece no Porto Geral de Corumbá

 

Realizada pela Prefeitura de Corumbá, por meio da Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, a terceira edição do Festival Internacional de Pesca Esportiva de Corumbá (FIPEC) está marcada para os dias 15, 16 e 17 de março. A expectativa é reunir mais de 300 barcos e mil crianças ao longo da orla rio Paraguai.

 

“O FIPEC é mais um evento consolidado no calendário local e que movimenta nossa economia. Mais uma vez contamos com apoio de vários parceiros para fazermos uma festa muito bonita para nossa população e para os turistas que visitam a nossa cidade”, afirmou o prefeito Marcelo Iunes.

 

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site www.fipec.ms.gov.br. Na categoria infantil, de 6 a 17 anos, as inscrições custam R$ 20 e a disputa será no sábado, dia 16, a partir das 7 horas. Os competidores serão divididos em baterias e a premiação será feita a partir das 15 horas no palco que será montado na ferradura do Porto Geral, onde também haverá sorteio de prêmios entre os inscritos.

 

Na pesca adulta, são 350 vagas e o valor da inscrição é de R$ 350,00. Cada equipe poderá contar com no mínimo um e no máximo três pescadores. É permitido que além dos três pescadores, a equipe conte também com um guia de pesca (piloteiro), porém, nesse caso, este não poderá pescar. É obrigatório que todo competidor tenha a licença de pesca válida estadual ou federal.

 

Cada equipe recebe um kit contenho uma ecobag, uma camiseta manga longa UV para cada participante, um boné para cada participante, dois adesivos que irão conter a numeração de cada equipe, uma régua para medir peixe. Não haverá distinção entre equipes masculinas, femininas e/ou mistas, sendo permitida qualquer composição de equipe. A prova será realizada no domingo, 17 de março, com início às 07 horas e fim às 15 horas.

 

Será declarada vencedora a equipe que somar mais pontos. No caso de empate, o critério de desempate será o maior peixe capturado. Haverá a premiação em dinheiro e de troféus às equipes classificadas do primeiro ao terceiro lugar, sendo:

 

  1. a) 1º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais);

  2. b) 2º lugar: R$ 1.000,00 (mil reais);

  3. c) 3º lugar: R$ 500,00 (quinhentos reais).

 

Também haverá sorteio de diversos prêmios entre os inscritos, sendo um carro, barco, moto e motores de popa. Ao todo, a premiação ultrapassa os R$ 100 mil.

9.03 – Aulas de dança de salão serão ofertadas na Cidade Universitária

 

Estão abertas até 9 de março as inscrições para aulas de dança de salão ofertadas na Cidade Universitária. Podem participar pessoas de toda a comunidade e a inscrição deve ser feita na página do projeto de extensão.

 

De acordo com o coordenador, Marcelo Victor da Rosa, o objetivo é dar às pessoas acesso à arte da dança, com um ensino de qualidade por um preço popular, R$200 o semestre. “Os benefícios para os participantes são variados e vão desde o aprendizado da dança de salão em si, que as pessoas, quando não sabem, falam que nas festas ficam sentadas, não dançam; passando por uma maior aproximação entre a dupla, se têm uma relação afetiva ou se são amigos, se aproximam mais, saem para dançar; até benefícios para a saúde física e mental”,  disse.

 

Mais informações sobre a Dança de Salão na UFMS podem ser obtidas na página do projeto

6, 7 e 8.03 – Veredas da Salvação na UFGD

 

Abordando questões sobre fé, fanatismo e desigualdade social no contexto rural, o espetáculo Vereda da Salvação será apresentado de 6 a 8 de março, às 20h, pela 14ª Turma de Artes Cênicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). A classificação é para maiores de 14 anos.

 

 

As apresentações acontecerão com entrada gratuita, no Núcleo de Artes Cênicas (NAC) da universidade, localizado na Unidade 2 (Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Cidade Universitária). Todos os interessados podem comparecer até a lotação do espaço, sendo que a distribuição das senhas começará às 19h.

 

O espetáculo é resultado de um projeto de ensino interdisciplinar, realizado todos os anos pelo curso de Artes Cênicas, conhecido como “projetão”, no qual estudantes do 4º semestre, professores e técnicos unem esforços em torno da encenação de um texto relevante da dramaturgia nacional ou estrangeira.

 

 

Os estudantes estão envolvidos na atuação e produção da peça e a direção é do professor José Parente. De acordo com o diretor, Vereda da Salvação é um texto urgente, necessário e extremamente atual, apesar de ter sido escrito há mais de meio século. “Com esta encenação, o curso de Artes Cênicas da UFGD proporciona aos seus estudantes, futuros artistas e professores de teatro, uma rica experiência de aprendizagem; e à comunidade douradense a oportunidade de assistir a um espetáculo feito com muito cuidado, carinho e dedicação por todos os envolvidos: professores, técnicos e discentes da 14ª Turma”, afirmou José Parente.

 

Baseado em fatos reais acontecidos na década de 50, no interior de Minas Gerais, o dramaturgo Jorge Andrade escreveu em 1958 uma peça teatral com crítica contundente à imensa desigualdade social brasileira, que persiste até hoje, e que periodicamente faz surgir surtos de messianismo religioso coletivo.

 

Ambientada em uma comunidade do interior, a trama revela os desafios enfrentados por seus personagens em meio a conflitos ideológicos e sociais. Com uma narrativa envolvente e personagens complexos, a obra proporciona uma reflexão intensa sobre a natureza humana e suas buscas espirituais. Vereda da Salvação é uma experiência teatral cativante que mergulha nas complexidades da existência e das crenças, oferecendo ao público uma visão profunda e instigante sobre os dilemas enfrentados pelos personagens muito próximos da humanidade – para o bem, para o mal.

SINOPSE

Em algum lugar no interior do Brasil, uma pequena comunidade de camponeses isolados perdem suas terras com a chegada do “progresso”, representado pela abertura de estradas e pelo avanço das grandes propriedades rurais. Reduzidos à condição de agregados, forçados a trabalhar em condições precárias que mal garantem a sobrevivência, eles se tornam alvos fáceis de um líder espiritual mal-intencionado. Ao abandonarem a antiga crença e abraçarem a nova religião, entram em um processo de fanatismo que os levará à tragédia.

7.03 – Jacqueline Costa leva MPB e pop rock ao Som do Sesc

 

Quinta-feira, 07 de março, é dia de Som do Sesc e quem se apresenta é a cantora Jacqueline Costa, a  partir das 19 horas.  A ação é uma parceria entre o Sesc Cultura, integrante do Sistema Comércio e o Shopping Norte Sul Plaza.

 

O show é na praça de alimentação, aberto ao público. Autora de canções que flertam com a MBP, o R&B e o Pop, Jacqueline também tem um vasto repertório para quem gosta de clássicos do pop e do rock.

 

29.02 – Caio Mendes é a atração do último Som do Sesc de fevereiro

 

Fevereiro será encerrado com muita versatilidade no Som do Sesc, que, no dia 29, leva ao público o cantor Caio Mendes. A ação é uma parceria entre o Sesc Cultura, integrante do Sistema Comércio e o Shopping Norte Sul Plaza.

 

A apresentação começa às 19 horas na praça de alimentação, aberta ao público. Cantor e compositor, Caio transita por diferentes gêneros musicais homenageando grandes nomes da música nacional, como: Lulu Santos, Djavan, Charlie Brown Jr, Tim Maia, Skank e tantos outros, do Rock ao Forró, da MPB ao Reggae, e claro, também inclui sucessos internacionais de bandas como Coldplay, Maroon 5, entre outros.