Cinco anos de saudade: Funarte homenageia Cauby Peixoto, um dos cantores mais amados

A Fundação Nacional de Artes – Funarte presta homenagem ao talento e à representatividade do eterno cantor símbolo do rádio, Cauby Peixoto. Falecido há cinco anos, em 15 de maio de 2016, continua sendo umas das vozes mais amadas e aclamadas do país. Músicas como ConceiçãoNono mandamento e Deusa da Minha Rua estão entre as interpretações mais marcantes da trajetória musical do artista.

 

Em 65 anos de carreira, Cauby Peixoto ficou imortalizado, por possuir um estilo próprio na voz e no figurino. Tinha um timbre de voz de barítono de tom aveludado, com fluência tanto nos graves quanto nos agudos, com uma rara afinação, que se adaptava a diversos gêneros musicais. Usava perucas e vestia roupas luminosas. Se estivesse vivo, teria completado 90 anos, em 10 de fevereiro de 2021.

 

Cauby Peixoto – Acervo Projeto-Pixinguinha [Funarte] 1979 – Centro de Documentação e Informação (Cedoc) – Funarte

 

 

O artista recebeu diversas homenagens no decorrer da vida. Mas uma, em especial, o emocionou: o musical Cauby, Cauby. O espetáculo estreou em 2006 e foi sucesso de crítica e de público. Escrita por Flávio Marinho, a peça foi montada com cenários de Daniela Thomas. O ator Diogo Vilela interpretou o cantor. “Era um deslumbre: dez atores em cena, cinco músicos e mais de 120 figurinos. O momento de maior emoção aconteceu durante a estreia paulistana, em 2006, acompanhada pelo próprio Cauby, que não escondeu as lágrimas”, relatou Diogo Vilela à Agência Estado. Em 2020, o ator apresentou o monólogo Cauby, uma paixão, adaptação do texto do musical. Vilela cantou 15 músicas que se tornaram clássicos na voz do cantor. O objetivo principal do espetáculo era relembrar os principais momentos da carreira do artista, pontuados por canções de sucesso. Um “pocket show” da peça foi transmitido, ao vivo, pelo YouTube e por um canal de TV por assinatura.

 

O acervo do Centro de Documentação e Pesquisa (Cedoc) da Funarte preserva documentos relacionados ao artista, como a Biografia Cauby Peixoto: 50 anos da voz e do mito, escrita por Rodrigo Faour; o dossiê de impressos e de fotografias de um show, realizado pela Fundação no projeto Pixinguinha, em 1979; e o áudio de uma apresentação na Sala Funarte Sidney Miller, em 1980; entre outros. O público, porém, só voltará a ter acesso ao material após o retorno do atendimento presencial na Biblioteca Edmundo Moniz, do Cedoc, no Centro do Rio de Janeiro.

 

No portal da Funarte, o público também pode conferir as homenagens prestadas pela instituição a esse grande artista. Acesse os links abaixo:

 

Cauby Peixoto, cantor símbolo do rádio, ganha homenagem da Funarte no mês em que faria 90 anos

 

Da Revista do Rádio aos EUA, as lembranças de Cauby Peixoto no Cedoc Funarte

 

 

  • Com informações do Portal da Funarte e da Agência Estado