Relatos Selvagens é atração desta segunda-feira no Cine Café no MIS

Relatos Selvagens, com direção de Damián Szifron, será a atração desta segunda-feira (26.2) do projeto Cine Café. A exibição acontece no Museu da Imagem e do Som (MIS), da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), às 19 horas, e a entrada, como sempre, é franca.

 

O longa argentino foi lançado em outubro de 2014 e traz no elenco Ricardo Darín, Oscar Martinez e Leonardo Sbaraglia, entre outros. Trata-se de um suspense, comédia e drama, filmado em apenas oito semanas, e foi o representante argentino na categoria Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2015.

Diante de uma realidade crua e imprevisível, os personagens deste filme caminham sobre a linha tênue que separa a civilização da barbárie. Uma traição amorosa, o retorno do passado, uma tragédia ou mesmo a violência de um pequeno detalhe cotidiano são capazes de empurrar estes personagens para um lugar fora de controle.

 

Relatos selvagens é uma antologia composta por seis histórias independentes ligadas por seu assunto. Originalmente, cada um era uma história curta, mas quando Szifron colocou juntos em um único volume, advertiu que eles estavam ligados por um conjunto de questões que lhes deu unidade e coesão.

 

Relatos Selvagens será exibido hoje, às 19h, com entrada franca.

O Cine Café foi criado em agosto do ano passado pelos idealizadores Kezia Miranda, Thiago Andrade, Déborah Wolsky, João Carlos Costa, Marcos Moro, Natanael Marques, Andreza Pelizaro, Deborah Nasser, Maria Fernanda Suppo e Thais Barros. Déborah Wolsky Carneiro, estudante de Arquitetura e Urbanismo e uma das organizadoras do Cineclube, explica que o Cine Café surgiu a partir de uma conversa no facebook. “A Kézia, uma das integrantes, colocou um link de um filme do Bergman no facebook dela, e daí surgiu uma discussão e decidimos montar um cineclube. Além disso, nós gostamos de café, e pensamos: por que não unir cinema e café?”

 

Na primeira reunião foi feito um estudo dos diretores marcantes e ao qual as pessoas não têm muito acesso. “Nós decidimos exibir os filmes menos conhecidos dos diretores para as pessoas terem mais conhecimento. A gente já frequentava outras mostras no MIS e queríamos um espaço público. Decidimos pelo Museu pela gratuidade. Passamos a proposta para a Marinete e fomos aceitos. A gente gosta muito do que faz. O Cine Café é uma ocasião em que depositamos nosso amor pelo cinema e recebemos isso das pessoas”, diz Débora Wolsky.