ZeroUmInforma/ArteECultura – Museus e paisagens culturais. Como fica a relação das pessoas com esses espaços? Será que quem passa por eles diariamente entra e os visita?
Ozana Santos (esquerda) e Lenice Cotrim (direita) trabalham diariamente em frente ao Museu Nacional. Lenice nunca tinha entrado no local
Há mais quatro meses, Ozana Maria Pereira dos Santos, de 47 anos, e Lenice de Jesus Cotrim, de 34 anos, passam diariamente em frente ao Museu Nacional, em pleno coração de Brasília. Entretanto, elas nunca conseguem entrar no local para desfrutar de suas instalações e exposições. Seja por estarem no local a serviço ou pelar falta de costume, tempo ou oportunidade, como vieram a confessar. Ozana e Lenice formam uma dupla de garis que atua na área que engloba da rodoviária do Plano Piloto até o Conjunto Cultural da República, incluindo o Museu Nacional Honestino Guimarães, a Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola e a da Catedral de Brasília, na Esplanada dos Ministérios.
Ozana e Lenice visitam, na parte inferior do museu, a exposição A Vitória de Todos, uma série de fotos da comunidade chilena La Victoria. |
Lenice e Ozana ficaram emocionadas com a homenagem feita pelo MinC Reportagem
Fotos: Janine Moraes